Um relato de um morador da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, ao programa Manhã Total, da Rádio Pajeú, dá dimensão da tragédia e da discrepância entre números oficiais e os que serão contabilizados ao final da tragédia.
O relato foi de um primo do radialista e músico Ney Gomes, que já morou e tem familiares em Canoas, na Grande Porto Alegre.
Segundo um primo de Ney, que mora no Bairro Igara. No Bairro Mathias Velho, o bairro mais pobre da cidade, há ilhados e pessoas que teriam morrido sem que os corpos fossem retirados. “Pra lá tem pessoas mortas. Estrada cedeu, barranco, alagou tudo”.
O professor Heitor Scalambrini disse que após a água baixar é que haverá dimensão de tudo que aconteceu e das vítimas, sem falar nas doenças pós enchente.
Entretanto, há muitas fake news que estão sendo desmontadas. Uma delas, de que havbiam cverca de 2 mil corpos boiando no local. A presidente do sindicato dos motoristas de transporte individual por aplicativo do Rio Grande do Sul, Carina Andrade, que mora em Mathias Velho, e que faz parte de um grupo de voluntários local ao qual Aos Fatos obteve acesso, afirmou que o áudio é falso.
“A gente sabe que vai encontrar alguém que perdeu a vida tentando se salvar, mas essas coisas, assim, muita gente, até porque nas imagens aéreas tu consegue ver que não tem aglomeração de corpos. Infelizmente essas pessoas acabam propagando, alarmando muito mais do que deveria”, diz Andrade. Ou seja, o númerto será maior que os oficiais, mas não chegará à quantidade alarmada em parte das redes sociais( Nill Junior)
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