A Petrobras deve anunciar mudanças no modelo de precificação dos combustíveis na próxima semana, afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates (PT), em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira (12.mai.2023). A estatal também deve reajustar alguns derivados, disse Prates sem dar mais detalhes.
“Vamos falar sobre preço na semana que vem”, afirmou. Segundo o executivo, a nova metodologia de precificação da Petrobras vai considerar o critério de “estabilidade versus volatilidade”.
De acordo com Prates, sempre que a Petrobras puder “aguardar um pouco mais para responder a uma instabilidade ocasional, a gente vai organizar nossa vida para ter essa estabilidade ao nosso cliente”.
Ele afirmou que a estatal não vai ficar um ano inteiro sem reajustar os combustíveis, como foi feito em 2006 e 2007. “Também não precisamos viver dentro da maratona de 118 reajustes em 2017 –isso para um combustível apenas– que levou a uma crise enorme causada pela greve dos caminhoneiros”, declarou.
Prates criticou a atual política de preços da Petrobras, adotada em 2016. Hoje, a estatal adota um sistema de correção de preços que considera as variações da taxa de câmbio e o valor do barril de petróleo no mercado internacional. Também são considerados na fórmula custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias.
Para Prates, essa política levou à “abdicação absoluta das vantagens nacionais”, ou seja, de produzir no Brasil com menores custos logísticos.
Prates disse ainda que a Petrobras deve continuar seguindo a referência internacional e “competitividade interna” de cada mercado. “Não vamos perder venda, não deixaremos de ter o preço mais atrativo para os nossos clientes”, afirmou.
O presidente da Petrobras acrescentou que a metodologia de preço da estatal é diferente de uma política nacional –a ser definida pelo governo. Ele mencionou a possibilidade de criação de uma conta de estabilização de preços, controle ou regulação de estoques estratégicos e fiscalização e controle da cadeia produtiva.
Fonte: Poder 360
“Vamos falar sobre preço na semana que vem”, afirmou. Segundo o executivo, a nova metodologia de precificação da Petrobras vai considerar o critério de “estabilidade versus volatilidade”.
De acordo com Prates, sempre que a Petrobras puder “aguardar um pouco mais para responder a uma instabilidade ocasional, a gente vai organizar nossa vida para ter essa estabilidade ao nosso cliente”.
Ele afirmou que a estatal não vai ficar um ano inteiro sem reajustar os combustíveis, como foi feito em 2006 e 2007. “Também não precisamos viver dentro da maratona de 118 reajustes em 2017 –isso para um combustível apenas– que levou a uma crise enorme causada pela greve dos caminhoneiros”, declarou.
Prates criticou a atual política de preços da Petrobras, adotada em 2016. Hoje, a estatal adota um sistema de correção de preços que considera as variações da taxa de câmbio e o valor do barril de petróleo no mercado internacional. Também são considerados na fórmula custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias.
Para Prates, essa política levou à “abdicação absoluta das vantagens nacionais”, ou seja, de produzir no Brasil com menores custos logísticos.
Prates disse ainda que a Petrobras deve continuar seguindo a referência internacional e “competitividade interna” de cada mercado. “Não vamos perder venda, não deixaremos de ter o preço mais atrativo para os nossos clientes”, afirmou.
O presidente da Petrobras acrescentou que a metodologia de preço da estatal é diferente de uma política nacional –a ser definida pelo governo. Ele mencionou a possibilidade de criação de uma conta de estabilização de preços, controle ou regulação de estoques estratégicos e fiscalização e controle da cadeia produtiva.
Fonte: Poder 360
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