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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Confira como o Nordeste está tentando resolver o problema dos jegues soltos nas estradas


Símbolo da região, jumento foi sendo abandonado 
no Nordeste e passou a circular solto em rodovias

Dois anos após um promotor do Rio Grande do Norte ter feito um churrasco de jumento para incentivar o uso do animal como alimento, o Nordeste ainda tenta resolver o problema de jegues abandonados pelas estradas.

Doações, abate legal, produção de queijo nobre, transporte de bananas, atração turística e até "jegueterapia": não faltam alternativas, mas nenhuma emplacou até agora.


Área de criação de jumentos em Carpina (PE) para produção de leite; investidores estrangeiros visam produto para produção de queijo nobre

O lombo do jumento perdeu espaço no Nordeste para motos e máquinas agrícolas. A frota de duas rodas no Brasil cresceu quase 600% desde 2003: 1,2 milhão para 6,9 milhões de veículos.

Sem utilidade, o bicho foi sendo abandonado. Passou a circular solto em estradas, agravando o problema dos acidentes na região, que concentra 90% dos asininos (que incluem ainda burros e mulas) do Brasil.


Jumentos reunidos para abate em frigorífico em Miguel Calmon (BA); atividade autorizada pelo Estado foi suspensa a pedido do Ministério Público

Não há estatísticas precisas sobre acidentes com jumentos no Nordeste. Os dados são organizados como "acidentes com animais", mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) assegura que a maioria envolve asininos.

Somente nas estradas federais que cortam a região houve 8.050 acidentes com animais de 2012 a agosto deste ano, com 1.647 feridos graves e 259 mortes. E desde 2015 foram mais de 27 mil apreensões de animais. (UOL)

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