Bem disposto, corado, fazendo todo mundo rir, e paparicado o tempo todo pela mulher, Lilian, ele contou o que sentiu.
“Eu estava na festa da minha filha, que foi sexta-feira [14]. Fiquei feliz da vida, muito alegre. Acabou a festa, fui pra casa, dormi tranquilo. No dia seguinte, tomei café. Quando foi mais ou menos umas 9h da manhã, veio uma dor enorme no peito. Parecia que tinha um caminhão de mudança aqui em cima”, disse, ponto a mão no peito. “Uma dor indescritível, insuportável. Nunca tinha sentido isso. Eu gritava, mas já tinha uma equipe médica aqui me esperando. Já me doparam. Ali mesmo fizeram o tratamento, colocaram um stent", contou.O humorista passou por cirurgia para desobstruir a artéria do coração. Segundo o médico, o infarto foi grave e ele tinha duas lesões. “Posso dizer que ele vai ter uma vida melhor do que ele tinha há uma semana”, prometeu.A recuperação de Renato é considerada excelente pelos médicos, mas ele só deve receber alta no fim da semana. Enquanto isso, vai fazendo planos de uma vida ainda mais saudável do que antes do infarto. E pra garantir isso, já até comprou um brinquedo.
“Olha, gente, assim que sair daqui, me aguarde. Estarei lá no meu campinho, jogando futebol. Estamos aí, rapaziada”, disse, com a bola na mão.O eterno Didi, dos "Trapalhões", que alegra o Brasil há mais de 50 anos, se emociona quando se lembra do risco da morte. “Quando eu vinha pra cá, a dor era tão grande. Eu falava: ‘Meu Deus, não me leva agora, não me leva agora que não está na hora. Tem muita coisa para fazer. Olha, tem dois seriados para fazer...”, disse, interrompido pela emoção.foi transferido para o quarto nesta segunda-feira (17), segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Barra D'Or. Segundo a nota, o estado de saúde dele é estável hemodinamicamente e apresentava melhora evolutiva.
Intérprete do personagem Didi, que completou 50 anos em 2010, o ator foi nomeado embaixador da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Além do trabalho na televisão, Renato Aragão já fez mais de 40 filmes. Parte deles com os amigos do grupo "Os Trapalhões", que deixou de ser produzido em 1995 após 18 anos de existência.
"Um beijo, com coração novo", despediu-se Renato Aragão (fonte.Do G1 Rio)
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