Assim que
sentou à mesa para falar à imprensa, o presidente José Maria Marin
passou a palavra a Alexandre Gallo, coordenador técnico das categorias
de base da Seleção. O ex-comandante alvirrubro falou sobre o trabalho
que vem sendo desenvolvido desde quando assumiu o cargo, há cerca de um
ano e meio, e defendeu a integração entre as seleções sub-20 e a
olímpica, com a participação também dos jogadores da principal.
Gallo citou
como exemplo o trabalho do algoz brasileiro na última Copa, a Alemanha.
De acordo com o coordenador, os alemães já têm uma larga base preparada
para o Mundial da Rússia, em 2018. “A Alemanha, hoje, já tem 20 atletas
em condições de disputar o mundial 2018. Isso é um trabalho de médio
prazo”, afirmou.
Após o discurso
de Gallo, Marin pediu novamente a palavra para apresentar seu novo
coordenador geral, que vinha trabalhando como agente de jogadores.
Primeiramente, Gilmar ressaltou que está largando sua atividade de
empresário e passará a se ocupar unicamente com o desenvolvimento do
futebol nacional. “Larguei a atividade de agente de jogadores, e me
dedico exclusivamente à Seleção. Estou voltando à casa”, declarou.
Provavelmente
inspirado na evolução do futebol que destruiu o Brasil no Mineirão,
Gilmar repetiu várias vezes que idealiza um futebol mais coletivo sendo
praticado na Seleção. Algo que vai de encontro à tradição histórica da
Canarinha, na qual o talento individual quase sempre prevaleceu. E falou
que se incomodou com o que ocorreu antes do jogo contra a Alemanha,
quando alguns jogadores usaram um boné com a ‘hashtag’ #ForçaNeymar.
Segundo Rinaldi, os jogadores deviam ter dado mais força a quem estava
entrando. “O boné deveria ter um #ForçaBernard, ou qualquer outro
jogador que estivesse entrando no time”.
Por fim, o novo
coordenador afirmou que vai tentar convidar a comissão técnica que
acaba de deixar o comando da Seleção para dialogar sobre o futuro do
futebol brasileiro. “Vou procurar conversar com as pessoas que saíram,
todos eles têm muita coisa a ajudar nesse momento, e eu vou buscar essa
ajuda. Eles podem não estar mais aqui trabalhando, mas esse é o país
deles, que eles amam”, pontuou.
Blog: O Povo com a Notícia
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