O
técnico em enfermagem Marcionilio Calaça, 37 anos, e a agricultora
Hosana da Silva, 24, tomaram um susto no nascimento do segundo filho do
casal, Moacir Mateus, no último dia 3 de setembro. “O médico teve que
pesar duas vezes para acreditar. Em 40 anos de profissão, ele disse que
foi o maior bebê que já viu nascer”, conta, orgulhoso, o pai. O menino
nasceu com 7.650 Kg e 58 cm. O peso corresponde ao de uma criança com 6
meses de idade, e a altura, de 3 meses. Marcionilio tem 1,76m e Hosana,
1,67m. “Ele parece comigo”, garante o técnico em enfermagem.
Os pais são indígenas do povo Pankará, da Adeia Água Grande, em Carnaubeira da Penha, município no Sertão pernambucano. O bebê nasceu no município vizinho de Floresta, com nove meses, em uma cesárea. Marcionilio conta que a gravidez da esposa, que está no Sertão se recuperando da cirurgia, foi toda normal, e acompanhada por sete consultas pré-natal. Mas na última consulta, após um exame, o médico achou melhor encaminhar a gestante para a maternidade, e avisou que o bebê passaria dos cinco quilos. “A barriga era grande, e avisaram que seria um bebezão, mas não esperávamos tanto. Tomei um susto, mas só queria saber se eles estavam bem. Tiveram que fazer o corte da cirurgia em forma de T, para ele sair”, conta.
Do enxoval, feito com o esforço de um empréstimo de cerca de R$ 1,6 mil, a única coisa que serviu foi o berço. “Nenhuma roupinha coube. Nem as fraldas, que eram todas tamanho P. Ele está vestindo G. Doei tudo para uma bebê que nasceu aqui no Barão de Lucena e só tinha uma roupinha. E já recebemos doações de fraldas. Mas ainda estamos precisando de roupas, só ganhamos três ‘mijões’ até agora, que só vai dar para voltar para o Sertão “, diz.
Os pais são indígenas do povo Pankará, da Adeia Água Grande, em Carnaubeira da Penha, município no Sertão pernambucano. O bebê nasceu no município vizinho de Floresta, com nove meses, em uma cesárea. Marcionilio conta que a gravidez da esposa, que está no Sertão se recuperando da cirurgia, foi toda normal, e acompanhada por sete consultas pré-natal. Mas na última consulta, após um exame, o médico achou melhor encaminhar a gestante para a maternidade, e avisou que o bebê passaria dos cinco quilos. “A barriga era grande, e avisaram que seria um bebezão, mas não esperávamos tanto. Tomei um susto, mas só queria saber se eles estavam bem. Tiveram que fazer o corte da cirurgia em forma de T, para ele sair”, conta.
Do enxoval, feito com o esforço de um empréstimo de cerca de R$ 1,6 mil, a única coisa que serviu foi o berço. “Nenhuma roupinha coube. Nem as fraldas, que eram todas tamanho P. Ele está vestindo G. Doei tudo para uma bebê que nasceu aqui no Barão de Lucena e só tinha uma roupinha. E já recebemos doações de fraldas. Mas ainda estamos precisando de roupas, só ganhamos três ‘mijões’ até agora, que só vai dar para voltar para o Sertão “, diz.
O casal tem outro filho, de três anos, que nasceu prematuro com oito meses mas, mesmo assim, com 4,2 kg, considerado muito até para um bebê que nasce com nove meses. Sobre a hipótese de um terceiro filho, Marcionilio é taxativo: “Não, já está bom. Até porque o médico brincou, dizendo que nesse ritmo, o próximo viria com dez quilos!”, se diverte. (Foto: Luiza Mendonça / fonte G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário