Pelo menos em
Pernambuco o AIT já é usado pela Polícia Rodoviária Federal e até pela
Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), mas os
equipamentos do Detran-PE têm uma diferença fundamental, segundo o
órgão: funcionam mesmo off line (sem conexão de internet) e são mais
robustos, suportando quedas e chuva, por exemplo. “Mesmo quando houver
problema com a conexão, as informações da autuação ficam registradas no
dispositivo e, assim que ele voltar a captar um sinal de wi-fi faz a
leitura do banco de dados do Detran, validando as informações. Nós
conseguimos agilizar o trabalho dos agentes, inibir fraudes e equívocos
no preenchimento dos autos e, principalmente, evitar a impunidade. É
comum a notificação ser invalidada por pequenos erros. Com o
preenchimento digital esse risco diminui”, explica o presidente do
Detran-PE, Carlos Eduardo Casa Nova.
O índice de
equívocos no preenchimento dos autos de infração de papel variam de
acordo com a experiência dos agentes. Os do Detran-PE são os que menos
erram – entre 4% e 5% das notificações são anuladas. O campeão ainda é o
Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), com 12% de multas
anuladas devido a equívocos. “A prática ajuda, sem dúvida, a errar
menos. Mas às vezes o lugar, a luminosidade e o ritmo de trabalho do
agente pode levá-lo a errar. Esquecer um número ou trocar uma letra de
uma placa. Com o equipamento digital essa chance diminui muito. Evitamos
erros como multar um automóvel porque o condutor estava sem capacete,
por exemplo, quando na verdade a placa que o agente deveria ter escrito
era a de uma motocicleta”, explica o gerente de fiscalização do
Detran-PE, Heliópolis Amorim.
O AIT já possui
em sua memória todas as infrações previstas no CTB, inclusive a Lei
Seca. Falta, apenas, incorporar o termo de recusa do bafômetro e os
autos de recolhimento de veículos e de documentação (CNH e CRLV), o que
deverá acontecer até o fim do ano. ( fonte JC Online)
Blog: O Povo com a Notícia
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