Pernambuco confirmou, nesta semana,
quatro novos casos de febre chikungunya. Desses, dois contraíram a
doença no município de Iati, localizado no Agreste (casos autóctones).
São os primeiros registros de circulação da doença em território
pernambucano. Os outros casos foram notificados em Itaíba e no Recife e
estão sendo investigados para confirmar se a doença foi contraída ou não
no Estado.
Com esses quatro novos casos, Pernambuco
soma, em 2015, seis casos confirmados da doença – os dois primeiros
foram importados da Bahia. Ao todo, 180 casos foram notificados como
suspeitos, sendo 169 descartados. Entre os descartados, 65 deram
positivo para dengue. O vírus do chikungunya é transmitido pelo mosquito
Aedes aegypti, o mesmo da dengue, doença endêmica no Brasil e em zonas
tropicais da América Latina.LEIA MAIS
Os doentes podem apresentar febre acima
de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de
pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de
cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos
casos não chegam a desenvolver sintomas. O controle do mosquito é a
ação mais importante, pois as pessoas podem ter chikungunya e dengue ao
mesmo tempo.
Em Iati, onde foi confirmada a
transmissão autóctone da chikungunya, o município, juntamente com a
Regional de Saúde (Geres), está realizando um levantamento de todos os
casos suspeitos e reforçando as ações de controle. Para apoiar e
intensificar as ações de controle e mobilização social dos municípios, a
SES disponibilizou insumos e materiais educativos para a Região. Além
disso, os trabalhos de capacitação serão intensificados com
profissionais de saúde da vigilância e assistência.
Em 2014, Pernambuco registrou quatro
casos da doença, todos importados (um de ocorrência em Brejo Santo, no
Ceará, e outro do município de Feira de Santana, na Bahia, além de dois
casos da Colômbia).
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