Enquanto esporte, o Jiu-jítsu tem se tornado cada vez mais popular no país, rompendo as fronteiras das grandes cidades do estado e chegando ao sertão pernambucano, inspirando pessoas de todas as idades a se tornarem atletas. A história de Ricardo Silva é prova disso.
Diretamente da cidade de Tabira, o atleta de 28 anos tem se destacado bastante em competições e torneios recentes, como a Copa do brasil organizada pela FIJJD, a Federação Internacional de Jiu-Jítsu Desportivo, e que ocorreu neste último domingo 03/12/2023.
Competindo com atletas de 91 a 94 quilos, Ricardo conquistou o segundo lugar absoluto na categoria, o que lhe rende uma medalha de prata. Foi também campeão da categoria peso aberto, levando para casa uma medalha de ouro e se consagrando como um dos principais nomes dessa importante competição.
-Agradeço em primeiro lugar a Deus, minha esposa e familiares, além do meu patrocinador Moto Peças Dois Irmãos, que vêm fortalecendo cotidianamente. E também aos amigos e colegas de treino do Corpo e Mente Recife com a orientação do mestre Matheus Miranda, e dos amigos da Nova União, do meu antigo mestre Francisco de Assis Germano.
Amante dos esportes desde a infância, Ricardo já praticou de tudo, como futebol, vôlei e até capoeira, pela diversão e enquanto forma de cuidar da sua saúde física e mental, mas foi como atleta de Jiu-jítsu que acabou descobrindo nas competições que levava jeito para a coisa.
-Minha inspiração para as artes marciais foi sempre querer me envolver em algum esporte para minha saúde mental e física, mas nunca de uma forma competitiva, só pelo lazer. Quando eu descobri o Jiu-jítsu eu enxerguei uma oportunidade de me destacar e ser visto com outros olhos.
Entre as dificuldades de treinar e competir como atleta, Ricardo destacou a falta de patrocínio que infelizmente é um problema bastante presente na maioria das competições. Apesar disso, o atleta ressaltou a importância de não desanimar e sempre buscar evoluir.
-Um dos maiores obstáculos na vida de um atleta de artes marciais é questão do patrocínio, tanto do poder público quanto dos empresários. Muitos atletas deixam de competir por não conseguir ter verba para ir as competiçõ
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